Você trabalha no RH de uma multinacional que costuma ter executivos expatriados? A mudança de país não é fácil, pois exige muito mais do que a questão financeira. Se o colaborador não for preparado corretamente e passar por avaliações psicológicas, problemas podem aparecer por falta de preparo.

Com a globalização e o crescimento constante do mundo corporativo, é comum que nos dias de hoje as empresas passem a procurar por profissionais com competências e vivências internacionais, e quando não os encontram resolvem capacitá-los, e é neste momento que entra em cena o RH.

Para auxiliar você, profissional de recursos humanos, nesse processo de seleção e mudança de funcionários para outro país, preparamos um conteúdo repleto de dicas para que nada dê errado e o executivo não se sinta perdido nesse novo mar de experiências.

 

A seleção

A escolha dos executivos expatriados é a primeira fase para facilitar a adaptação do colaborador. Avalie o perfil profissional, condições familiares e psicológicas. Se os selecionados se enquadrarem nos padrões que a empresa acredita que sejam adequados, está na hora de realizar o teste.

Agende uma viagem de até uma semana para o país que foi selecionado para o funcionário passar por essa experiência, assim, ele poderá conhecer o lugar detalhadamente, como a cultura, temperatura, idioma e muitas outras coisas. Funcionários que já possuem experiência com viagens internacionais são recomendados para esse tipo de projeto e investimento.

Hora de capacitar os executivos expatriados

Se está tudo certo para a expatriação é o momento de capacitar o profissional. É necessário que ele domine a língua nativa do local que vai trabalhar nos próximos meses, para que não tenha problemas com a comunicação.

Um outro ponto muito importante é ensinar a cultura e costumes deste país, pois, hábitos que parecem comuns para nós brasileiros, podem ser considerados estranhos ou até mesmo falta de respeito para as pessoas que lá vivem.

Também é essencial que os executivos expatriados adquiram conhecimentos sobre a política interna da empresa onde irão obter novos conhecimentos e experiências.

Se a pessoa selecionada para expatriação tiver família (esposa e filhos) é necessário capacitá-los também. Se não forem preparados corretamente, o choque cultural pode ser um dos principais motivos da desistência do colaborador, que por sua vez, gera mais custos ao seu financeiro.

 

Cuide de todos os detalhes quanto antes

A expatriação exige atenção a muitos detalhes, como: visto de trabalho, moradia, saúde, escola (caso o colaborador tenha filhos), contrato, compra de passagens e muitas outras coisas.

Toda a documentação deve começar a ser providenciada logo após a seleção dos executivos expatriados para que estejam prontas antes do embarque.

 

Assistência no país de destino

Chegar em um lugar bem diferente do seu país de origem, pode causar um pouco de medo, mesmo que o profissional esteja altamente capacitado, aliás dúvidas podem surgir a todo momento. É interessante e necessário que o executivo tenha uma assistência no país de destino, para qualquer caso de imprevisto e emergência.